No final de fevereiro, deu entrada no RIAS uma cegonha-branca (Ciconia ciconia) que não conseguia voar.
Durante o exame físico, nada foi encontrado nas asas. No entanto, assim que a equipa prosseguiu para verificar o abdómen e as patas, observou um ferimento bastante impressionante. Havia um ferimento extenso e profundo na parede abdominal. Por já ser antigo, apresentava tecido necrótico que foi limpo e debridado.
Foi finalizado com a colocação de um penso para evitar a exposição dos tecidos.
Ao longo das monitorizações semanais, foram realizadas limpezas e debridagens do ferimento até começar a cicatrização. Foi sempre observada uma evolução notável, deixando a equipa apreensiva, mas com boas expectativas sobre a sua recuperação.
14 dias após ingresso no RIAS |
20 dias após ingresso no RIAS |
Sem imprevistos, esta cegonha continua a evoluir de forma positiva e já está a voar numa das nossas instalações exteriores, de onde esperamos que saia em breve.