Esta águia-cobreira (Circaetus gallicus) foi encontrada dentro de um poço, de onde não conseguia sair.
Após o resgate e transporte até ao RIAS, a nossa equipa veterinária realizou o exame físico, e foi possível observar claramente a má condição desta ave – tinhas as garras desgastadas, possivelmente resultado do esforço para tentar sair. Para além disto, tinha as penas molhadas e sujas e estava bastante debilitada e magra.
Foi então decidido administrar um desparasitante preventivo, fluídos sub-cutâneos e uma solução multivitamínica, e a ave foi deixada em repouso numa instalação interior para ser monitorizada de perto.
Alguns dias mais tarde, e a aceitar extremamente bem o alimento que lhe era fornecido, foi transferida para uma instalação exterior, onde se deu início aos treinos de voo.
Aqui ficou algumas semanas até a considerarmos apta a ser novamente libertada na natureza.
O privilégio de ajudar neste último passo coube a quem carinhosamente a apadrinhou.
?