Em meados de janeiro, ingressou no RIAS uma gaivota-de-patas-amarelas que, por apresentar paralisia (como a maior parte das gaivotas que ingressam), não conseguiu escapar ao ataque de um cão. Quando chegou ao nosso centro era óbvio a gravidade dos ferimentos – apresentava três importantes ferimentos com perda de tecidos no peitoral direito, pescoço e asa esquerda.
Todos estes ferimentos tiveram que ser minuciosamente limpos e desinfetados antes de suturados para que pudessem cicatrizar corretamente. No entanto, isto revelou-se um enorme desafio – o ferimento no tórax era bastante grande e foi impossível unir a pele, conseguindo apenas fazer uma aproximação da pele de forma a tentar cobrir a máxima musculatura peitoral possível.
Duas semanas mais tarde, as melhorias já eram visíveis!
E atualmente, os ferimentos do pescoço e do tórax já estão praticamente cicatrizados ?
Quanto ao ferimento na asa, por envolver a perda de algumas penas secundárias importantes para o voo ainda nos deixa um pouco apreensivos quanto à sua recuperação, mas está a dar os primeiros voos com sucesso!
?Esta gaivota chegou já anilhada, o que nos permitiu descobrir que já tinha passado algum tempo connosco. Em 2018 ingressou no RIAS enquanto juvenil, e com uma fratura de cúbito esquerdo, e após 2 meses em recuperação, foi marcada com uma anilha metálica e uma colorida, e foi devolvida de novo à Natureza.