Nos últimos três meses de 2021, o ingresso de animais vítimas da maldade humana foi uma constante no RIAS, deixando toda a equipa incrédula.
Dentre tiro, uso de venenos ou armadilhas, a cativeiro ilegal, chegaram-nos 27 animais, dos quais 13 já estavam mortos ou acabaram por morrer mais tarde.
As espécies aqui incluídas foram:
Tiro: 1 peneireiro-vulgar, 1 águia-d’asa-redonda, 1 águia-calçada e 1 bufo-real
Veneno: 2 grifos e 2 milhafres-reais
Armadilhas: 1 mocho-galego, 1 rola-turca e 1 raposa
Cativeiro ilegal: 1 gaio, 2 cágados-mediterrânicos, 7 fringilídeos (pintassilgos p.e.), 1 camaleão, 3 ouriços-cacheiros, uma rola-turca e um milhafre-real.
Relembramos que o abate ou tentativa de abate de espécies autóctones é um crime punível por lei.
Mas igualmente importante é perceber que ajudar um animal, não significa mantê-lo em casa. Para além de ser também este um ato ilegal, o animal deverá ser avaliado e tratado por uma equipa experiente em fauna selvagem que irá proceder de acordo com o diagnóstico feito.
