Esta águia-d’asa-redonda (Buteo buteo) ingressou no RIAS com sinais de traumatismo, possivelmente por embate com algum tipo de estrutura.
A fratura que apresentava no úmero direito precisou de correção cirúrgica, e por isso, foi realizado o procedimento e colocadas cavilhas. Para evitar possíveis complicações no pós-operatório, foi-lhe administrado anti-inflamatório e antibiótico durante alguns dias.
Raio-x realizado durante a cirurgia. |
Algumas semanas mais tarde, as cavilhas foram retiradas e a ave pôde começar a realizar fisioterapia.
Por ter algumas penas primárias partidas, e para evitar mais tempo em recuperação, a equipa de reabilitação decidiu fazer um transplante de penas, denominado Imping, que iria permitir à ave recuperar rapidamente a capacidade de voar sem dificuldade.
A voar na perfeição, e a alimentar-se sozinha, foi devolvida à Natureza pela ‘super madrinha’ Vanda.
Os apadrinhamentos são uma parte importante do trabalho que desenvolvemos no RIAS. É uma forma de alguém contribuir para a recuperação de um animal, e ao mesmo tempo ser envolvido no momento resultante de todo o esforço e dedicação dos profissionais do nosso centro, o regresso do animal à Natureza.