Encontros acidentais com cágados. O que fazer?

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Nesta altura do ano, répteis como o cágado-mediterrânico (Mauremys leprosa) e o cágado-de-carapaça-estriada (Emys orbicularis), percorrem vários km na esperança de encontrar parceiro/a.
Desta forma, é possível encontrar estes animais nos sítios mais inesperados.

Na semana passada, um particular encontrou um cágado-de-carapaça-estriada próximo a uma linha do comboio. A sua localização era potencialmente perigosa, e após ser entregue no RIAS, e confirmado que não apresentava lesões físicas, foi devolvido à Natureza no seu habitat preferencial: zonas de água salobra, permanentes ou temporárias (charcos, albufeiras, represas, rios e ribeiros).




Esta
é uma espécie autóctone considerada ‘Em Perigo’, pois a sua população encontra-se
ameaçada, em parte, devido à
competição com espécies exóticas (não ocorrem naturalmente em Portugal), com particular relevância para Trachemys scripta (Conheça o projeto Life Trachemys!).
Entre outros fatores de ameaça, destaca-se a destruição dos seus habitats para fins
agrícolas ou urbanísticos,
captura para fins comerciais, a poluição e a pesca desportiva.

Numa situação semelhante, recebemos no mesmo dia um cágado-mediterrânico, que foi igualmente devolvido à Natureza.

 

Caso aconteça o mesmo, e encontre um destes animais, deve ligar para o RIAS (927 659 313) para que, com a sua ajuda, consigamos identificar a espécie, e decidir se deverá ser entregue no nosso centro ou se poderá ser libertada de imediato.

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