Por serem espécies autóctones e selvagens, estes animais não podem ser mantidos em cativeiro. No entanto, foi nessa situação que deram entrada no nosso centro. Alimentados de uma forma incorreta ou mantidos em instalações que não são as adequadas, podem apresentar sinais de má nutrição e problemas na formação da carapaça, ou mesmo ferimentos.
Para além desta espécie, chegou a altura de devolver à Natureza, um tartaranhão-ruivo-dos-pauis (Circus aeruginosus), que ingressou no RIAS muito débil.
Esta ave, juntamente com a águia-pesqueira que está ainda em recuperação (veja aqui a publicação), foi marcada com um transmissor (GPS/GSM logger) em conjunto com Ivan Literák (Departamento
de Biologia e Doenças da Vida Selvagem, da Universidade de Ciências
Veterinárias e Farmacêuticas, na República Checa) para poder ser localizada, e desta forma, estudar o sucesso de aves libertadas por centros de recuperação.
Este é o projeto de Doutoramento de Lenka Rozsypalova (aluna de Ivan Literák), que esteve connosco durante um mês. Terminado este estágio, irá agora monitorizar diariamente as aves marcadas, e estudar as suas atividades espacio-temporais (http://www.birdtelemetry.cz/en/).