Neste dia, devolvemos à Natureza seis ouriços. O que os trouxe até nós? Atropelamento ou o facto de ser uma pequena cria sem progenitores visíveis por perto. Sem ajuda, estes animais teriam pouca probabilidade de sobreviver.
Dois deles nasceram no RIAS! A sua progenitora ingressou grávida vítima de predação.
E libertámos também várias gaivotas. Quase todos os Sábados Livres devolvemos gaivotas à Natureza. Isto, porque a maior parte dos animais ingressados são gaivotas. Só este ano, cerca de 52% dos animais que nos chegaram eram gaivotas.
Como referimos na publicação anterior, grande parte destes animais ingressam com sintomas de intoxicação alimentar, e estão por isso, muito fracas. No entanto, cerca de 1 mês depois, estão recuperadas e conseguimos devolvê-las à Natureza.
Neste sábado Livre, recebemos cerca de 30 pessoas para assistir à libertação destes animais no seu habitat natural. Como sempre, é explicada a diferença entre as várias espécies de gaivotas que recebemos, e o motivo pelo qual ingressaram no nosso centro.
Mais tarde chegou-nos um peneireiro-vulgar que estava preso numa rede. Após exame físico verificou-se que estava tudo bem com o animal e foi prontamente libertado no local em que foi encontrado.
Ainda no Sábado, uma cegonha-branca foi devolvida à natureza em Silves.
Esta cegonha é um caso de sucesso, pois foi vítima da electrocussão. Estes casos são sempre muito difíceis de recuperar, pois os animais sofrem lesões quase sempre fatais, sendo que a taxa de recuperação acaba por ser muito baixa.
Agradecemos a todas as pessoas que nos ajudam.
Estas devoluções também são vossas.