Em Agosto de 2018, ingressou no RIAS uma águia-cobreira (Circaetus gallicus) proveniente da região de Beja. Durante o diagnóstico, a equipa veterinária identificou uma luxação no coracóide esquerdo que estaria a impedir esta ave de voar.
Foi então colocada uma ligadura na asa, assegurada uma boa alimentação e hidratação, e um mês após o seu ingresso, pôde finalmente ser devolvida à Natureza, no local onde foi encontrada.
Para que pudéssemos ter informação das rotas migratórias desta águia, foi-lhe colocado um emissor de GMS (Geographical Mobile System) pelo ICNF.
E este mês tivemos excelentes notícias. Os dados recebidos mostram o resultado do trabalho e dedicação da nossa equipa, que possibilitou a esta águia viajar milhares de km.
E este mês tivemos excelentes notícias. Os dados recebidos mostram o resultado do trabalho e dedicação da nossa equipa, que possibilitou a esta águia viajar milhares de km.
Desde que foi libertada, percorreu cerca de 3500 km até ao Mali em África, e já regressou ao distrito de Beja onde irá ficar até Setembro/Outubro. Nessa altura, irá novamente rumar a Sul.
Este é um resultado marcante para o trabalho dos centros de recuperação nacionais, e serve de incentivo para que trabalhemos todos com um objectivo comum: a conservação da nossa fauna.
Este é um resultado marcante para o trabalho dos centros de recuperação nacionais, e serve de incentivo para que trabalhemos todos com um objectivo comum: a conservação da nossa fauna.
A águia-cobreira é uma espécie ameaçada por diversas razões, mas é de destacar a redução de áreas florestais (devido a corte ou fogos florestais), a poda intensiva de montado e a intensificação da agricultura, assim como electrocussão com linhas eléctricas e o abate a tiro.
Para saber mais sobre esta ave, veja o site do ICNF ou vá a Aves de Portugal.