No passado dia 2 de Outubro o RIAS fez parte do “Dia Giro”, uma iniciativa da Grace que promove o voluntariado corporativo.
Esta iniciativa consiste em incentivar os colaboradores de diversas empresas a trocarem um dia de trabalho por um dia de voluntariado no apoio a diversas causas. Assim, em parceria com a Grace e o Grupo Flamingo, cerca de 50 voluntários de várias empresas, alunos da universidade do Algarve e utentes da Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral contribuíram para melhorar as instalações do RIAS.
As tarefas efectuadas foram – pintura do corredor, bióterio e sala de necrópsias, envernizamento da casa de madeira, recuperação de jaulas exteriores colocando redes de sombra, arrumação de diversos materiais e plantação de árvores em redor da vedação exterior do centro.
Colocação de rede de sombra nas jaulas exteriores |
Arrumação de materiais |
Pinturas |
Envernizamento do edifício de madeira |
Estas actividades foram muito importantes, pois eram tarefas que já tentávamos desenvolver à algum tempo, mas com o trabalho diário do centro e apenas uma pequena equipa não nos era possível.
Plantação de árvores |
Relativamente à plantação das árvores que formarão no futuro uma barreira visual natural à volta do nosso centro, queremos agradecer o apoio do ICNF que nos cedeu as árvores e da empresa ALGAR que nos ofereceu o composto.
Por fim queremos mais uma vez agradecer ao Grupo Flamingo, à Associação Grace e a todos os voluntários que tornaram este dia possível.
Obrigado!
Devolução à Natureza de uma gaivota-d’asa-escura (Larus fuscus) e 6 gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis)
Quinta de Marim – Olhão
2 de Outubro de 2015
Sete gaivotas ingressaram no RIAS vindas de diferentes partes do Algarve, desde Quarteira, Portimão, Armação de Pêra e Vilamoura. Cinco destas ingressaram após terem caído dos seus ninhos ou ficado órfãos. Nestes casos a recuperação consistiu em alimentação até que crescessem todas as penas necessárias ao voo.
Uma das gaivotas-de-patas-amarelas chegou com diversas feridas no bico e na cabeça. Foi necessário limpar e desinfectar as feridas e administrar antibiótico. A cicatrização foi demorada pois a ferida no bico era profunda e chegava ao osso.
A outra gaivota chegou-nos com sintomas de uma doença que a debilitava. Não tinha forças para comer nem para se manter em pé pelo que nos primeiros dias foram administrados fluídos.
No final da recuperação todas as gaivotas foram colocadas num câmara exterior para treinarem o voo. Foram devolvidas à natureza por voluntários participantes no Dia Giro.