No pico do inverno a nossa sala de crias transforma-se na Vila Ouriço.
Sabia que este mamífero insectívoro, o Ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus), pode ter duas épocas de reprodução por ano? Uma, na primavera, e a outra, por estranho que pareça, no Outono.
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Coincidindo com os períodos onde os ingressos no RIAS disparam.
As “crias tardias” (crias das ninhadas de outono) nascem em meados de novembro e dezembro, um período onde as condições ecológicas não são as mais favoráveis e a disponibilidade de recursos diminui.
Nesta fase, os gastos energéticos das progenitoras são mais elevados, resultando numa maior vulnerabilidade das mesmas e das suas ninhadas. Uma grande parte dos ingressos nestes períodos são de crias órfãos, que perderam as suas mães e saem precocemente dos ninhos à procura de alimento.
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Sem o apoio do RIAS estes indivíduos não conseguiriam sobreviver na natureza, uma vez que dependem dos cuidados parentais, tanto na fase de amamentação como nas primeiras saídas do ninho em busca de alimento.
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No RIAS, os nossos “bebés ouriços” têm uma dieta rigorosa, adaptada a cada fase do seu desenvolvimento, passando pelo leite, fruta e até mesmo ração e comida húmida de cão e gato.
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