No início do mês de Janeiro, ingressou no RIAS uma águia-d’asa-redonda (Buteo buteo), que apresentava uma infeção e inflamação no olho direito, com perfuração da córnea.
Para confirmar a espécie que estava a causar a infeção, foram recolhidas amostras e enviadas para o Moduslab, um centro de análises clínicas, localizado em Faro, que está sempre disponível para ajudar o RIAS.
Apesar da medicação administrada, e dada a gravidade da infeção, foi necessário recorrer a cirurgia para remover o olho.
A
visão em aves de rapina é um sentido bastante desenvolvido e essencial
para caçar. Assim, foi necessário garantir que esta águia conseguia
caçar presas vivas, de forma a poder sobreviver na Natureza, e praticar o voo com obstáculos.
Tendo corrido tudo bem, passados cerca de 3 meses e meio, a águia foi finalmente devolvida ao seu habitat natural.
Mostramos-lhe aqui todo o processo que é realizado quando uma ave está finalmente recuperada. Desde a captura e maneio, à sua anilhagem e devolução à Natureza.