No mês passado demos a conhecer as dezenas de casos (tiro, cativeiro ilegal, armadilhas e veneno) que recebemos no final de 2021.
Nesse número estava incluída uma águia-d’asa-redonda (Buteo buteo) que foi vítima de tentativa de abate a tiro, e que quando ingressou no RIAS, apresentava uma fratura de cúbito esquerdo e défices neurológicos que resultaram numa limitação da mobilidade dos dedos da pata esquerda. Através da realização de exame radiológico, foi ainda comprovada a existência de um projétil na coxa esquerda, a causa provável destes sintomas neurológicos.
Foi feito de imediato uma ligadura na asa e alguns dias mais tarde, já com a ave estabilizada, foi realizada cirurgia para corrigir esta fratura.
Quase 1 mês mais tarde, e algumas complicações pelo meio, foi finalmente transferida para uma instalação exterior, onde pôde treinar o voo.
No dia da sua devolução, aproveitámos a presença da nossa querida Dra. Teresa – médica veterinária da DGAV que recolhe amostras no nosso centro há vários anos – para que nos desse uma ajudinha.