Em meados de maio chegou ao RIAS um andorinhão-real (Tachymarptis melba) com um hematoma no cotovelo direito e uma ferida no metacarpo esquerdo, que tornava a asa esquerda pouco funcional.
Foi iniciado tratamento com antibiótico para prevenir possíveis infeções, e durante as semanas seguintes, e já com visíveis melhorias na asa esquerda, deu-se início às sessões de fisioterapia para recuperar forças.
Aos poucos, e já com o peso estabilizado, iniciou também treinos de voo. Este foi um processo longo e exigente, mas que culminou no incrível momento em que foi devolvido à natureza juntamente a outros andorinhões. Mais uma vez pelas mãos de quem tão bem os cuidou.
Esta é uma espécie com estatuto de conservação “Quase ameaçado” em Portugal, e é no Algarve que pode ser observado mais frequentemente, na primavera, altura em que chega ao nosso país.