Desde o início do ano, o RIAS já recebeu mais de 800 crias e/ou juvenis que caíram dos ninhos, ficaram órfãos, ou estavam numa situação de perigo. Desde aves como os melros, pintassilgos, rolas, pêgas, andorinhas, falcões e abelharucos, a mamíferos como os morcegos, ouriços-cacheiros.
Geralmente, as aves nesta fase ingressam no RIAS ainda sem conseguir voar. Por esta razão, é necessário um acompanhamento atento para que, dentro das nossas instalações, possam aprender a voar e a caçar.
Alimentação de coruja-do-mato (Strix aluco). |
Para poder dar resposta a este aumento de ingressos, nos meses de Verão, o RIAS tem duas pessoas exclusivamente dedicadas às crias.
Dependendo da espécie, a alimentação é feita em intervalos de 1h30, 2h ou 3h, sendo que por vezes, alimentar todas elas pode demorar cerca de 1h. Para além disto, há que preparar o alimento de acordo com as necessidades de cada animal.
Alimentação de morcego-hortelão (Eptesicus serotinus).
Crias de ouriço-cacheiro (Erinaceus euroapeus). |
Relembramos que, caso encontre uma cria de ave, apenas a deve trazer até nós caso se encontre ferida/debilitada ou numa situação de risco de vida (sem progenitores por perto, e/ou se estiver junto a estradas ou locais com possíveis predadores).