Devolução à natureza de 3 gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis) e 2 gaivotas-de-asa-escura (Larus fuscus)
Quinta de Marim, Olhão
Destas cinco gaivotas que deram entrada no RIAS, quatro tinham sinais clínicos que coincidiam com intoxicação e uma apresentava um trauma na asa direita. Todas as gaivotas deram entrada em Novembro provenientes de Faro, Alvor, Portimão e Lagos.
Visto que as quatro gaivotas apresentavam os mesmos sinais clínicos, os seus planos de recuperação consistiram em fluidoterapia subcutânea e oral até apresentarem força suficiente para se manterem de pé e posteriormente alimentação regular adequada à espécie.
O trauma na asa foi recuperado através da limpeza e desinfecção da ferida e finalizado com fisioterapia.
Após receber o sinal positivo da equipa veterinária, os técnicos do centro procederam à libertação das cinco gaivotas na Quinta de Marim. Devido aos sinais clínicos apresentados (intoxicação), decidiu-se não libertar estas aves no local onde foram recolhidas, de forma a evitar a reincidência do problema, que poderia estar relacionado com a ingestão de alimentos contaminados.