Mais uma ave de rapina – uma águia-cobreira – a ingressar por tentativa de abate a tiro

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No passado Domingo, chegou ao RIAS uma águia-cobreira (Circaetus gallicus) vinda do concelho de Moura. 

Durante o exame físico foi detectada uma fractura proximal no rádio direito. Suspeitando-se de tiro, a equipa veterinária decidiu realizar um exame radiológico, onde se confirmaram estas suspeitas. Foram identificados três projécteis de caçadeira: na cabeça, ombro direito e costado esquerdo, e restos de um quarto projéctil no foco da fratura. 

Foi possível retirar um dos projécteis, mas os restantes não puderam ser extraídos por questões médicas.

Foi colocada uma ligadura na asa, e a águia foi transferida para uma câmara de recuperação interior, onde pode ser vigiada constantemente. 

Esta é uma espécie com estatuto de conservação ‘Quase ameaçada’ em Portugal, o que faz com que seja extremamente preocupante e grave haver quem tente abater estas aves.

Sendo uma espécie protegida por diversos decretos de lei, este é um ato punível por lei!

Infelizmente, esta não é a única ameaça à população de águias-cobreiras em Portugal. A redução da área de pinhal e o aumento de monoculturas correspondem a uma perda da área de nidificação e redução de presas, e a colisão/electrocussão em linhas aéreas de transporte de energia pode também ser um importante fator de mortalidade.

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Luisa de Matos

Educação Ambiental e Divulgação​

2018 – Licenciatura em Biologia | Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa
2018 / 2024 – Guia e Monitora de Educação ambiental no EVOA
2019 – Pós-graduação em Ecologia e Gestão ambiental | Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa
2020 – Credencial de Anilhagem
2021 – Técnica de Campo em projeto de conservação de Aves Estepárias
2023 – Técnica de Falcoaria: Controlo Biológico de Fauna
2024 –  Monitora Escola da Floresta e LPN
2024 – Iniciou funções como responsável pela Sensibilização Ambiental e Divulgação do RIAS

Colaborou em diversos projetos de conservação de fauna selvagem, integrou a equipa de guias do EVOA (Espaço de Visitação e Observação de Aves do Estuário do Tejo), local onde desenvolveu outros trabalhos de monitorização da fauna. 

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