Quando a pega-rabuda (Pica pica) na imagem entrou no RIAS apresentava uma substância peganhenta por todo o corpo, que a impedia de controlar a temperatura corporal, voar, e consequentemente, de se alimentar. Para compensar a sua debilidade, foram então administrados fluídos sub-cutâneos e a ave foi aquecida para ajustar a sua temperatura.
Uma vez estabilizada, realizou-se uma primeira limpeza às penas com um gel para eliminar parte da substância que cobria as penas.
Mais tarde, e com recurso a anestesia, foi feita uma remoção mais profunda de toda a sujidade em vários banhos de água morna, supergel e fairy, e a pega ficou em monitorização constante durante alguns dias.
Mais tarde, foi transferida para uma instalação exterior onde ficou até ao dia em que foi devolvida novamente à natureza, por quem carinhosamente a resgatou e trouxe até nós.