Durante uma ação de limpeza realizada em setembro na Quinta de Marim, no âmbito do Dia Internacional da Limpeza Costeira, os participantes encontraram uma gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis) imóvel na zona de sapal. Apesar de ter sido um resgate difícil, conseguiram trazê-la até ao RIAS para que pudéssemos ver o que se passava.
Iniciado o exame físico, era clara a razão – síndrome parético -, responsável pelo grande número de ingressos de aves no nosso centro.
Concluídos os primeiros socorros, ficou em recuperação na nossa sala de cuidados intensivos para repousar tranquilamente. Pouco a pouco foi ganhando forças. E quando chegou o momento de devolvê-la novamente ao seu habitat, foi chamado quem pôs mãos (e pés) à obra para resgatá-la do lodo – o Presidente da junta de Freguesia de Olhão.