Vários dos ouriços que têm ingressado no RIAS apresentavam parasitas pulmonares

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Muitos dos animais que ingressam no RIAS apresentam diferentes doenças oportunistas devido às condições debilitantes em que se encontram. Menos comum é que estas sejam a causa de ingresso primária do animal. Infelizmente, é cada vez mais frequente o diagnóstico de doenças que no passado eram pouco frequentes ou mesmos inexistentes.

Este é o caso dos vários ouriços que temos recebido recentemente com nemátodes pulmonares. O hospedeiro destes parasitas pode ser assintomático, ou apresentar sintomas compatíveis com pneumonia grave. Os nemátodes são encontrados nas vias respiratórias, e são deglutidos com o muco. Mais tarde, podem ser encontrados nas fezes, a partir de onde irão infetar outro animal. 

Durante o exame físico, e havendo suspeitas desta patologia, é recolhida uma amostra de fezes (coprologia) e observada de imediato ao microscópio, permitindo a observação direta das larvas ainda vivas. 


O tratamento, por vezes longo e complexo, inclui anti-parasitários, antibióticos e broncodilatadores, que se mostram eficientes na maior parte dos casos.

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Luisa de Matos

Educação Ambiental e Divulgação​

2018 – Licenciatura em Biologia | Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa
2018 / 2024 – Guia e Monitora de Educação ambiental no EVOA
2019 – Pós-graduação em Ecologia e Gestão ambiental | Faculdade de Ciência da Universidade de Lisboa
2020 – Credencial de Anilhagem
2021 – Técnica de Campo em projeto de conservação de Aves Estepárias
2023 – Técnica de Falcoaria: Controlo Biológico de Fauna
2024 –  Monitora Escola da Floresta e LPN
2024 – Iniciou funções como responsável pela Sensibilização Ambiental e Divulgação do RIAS

Colaborou em diversos projetos de conservação de fauna selvagem, integrou a equipa de guias do EVOA (Espaço de Visitação e Observação de Aves do Estuário do Tejo), local onde desenvolveu outros trabalhos de monitorização da fauna. 

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