No passado dia 11 de Outubro o RIAS fez parte, pela primeira vez, do “Dia Giro”, uma iniciativa da Grace que promove o voluntariado empresarial. Esta iniciativa consiste em incentivar os colaboradores de diversas empresas a trocarem um dia de trabalho por um dia de voluntariado no apoio a diversas causas. Já na sua 8ª edição, este ano a actividade decorreu em simultâneo em 9 localidades diferentes: Esposende, Braga, Porto, Coimbra, Lisboa, Oeiras, Cascais, Setúbal e Olhão.
Assim, em parceria com a Grace e o Grupo Flamingo, 29 voluntários de empresas como a Delta Cafés, a ANA- Aeroportos de Portugal, Auchan, Montepio e Vale do Lobo, contribuíram para melhorar as instalações do RIAS.
As tarefas efectuadas foram – pintura da casa de madeira onde se encontra o CIA, recuperação de jaulas exteriores colocando redes de sombra, retirando vegetação e remendando buracos nas redes, ajudar na limpeza das instalações e distribuição de comida aos animais em recuperação.
As tarefas efectuadas foram – pintura da casa de madeira onde se encontra o CIA, recuperação de jaulas exteriores colocando redes de sombra, retirando vegetação e remendando buracos nas redes, ajudar na limpeza das instalações e distribuição de comida aos animais em recuperação.
Arranjo de buracos nas redes de câmaras exteriores |
Pintura da casa de madeira |
Colocação de redes de sombra nas câmaras exteriores |
Ainda no âmbito desta acção os voluntários participaram na devolução à natureza de diversos animais recuperados no RIAS (ver libertações abaixo).
Devolução à Natureza de 6 gaivotas-de-patas-amarelas (Larus michahellis) e 1 gaivota-d’asa-escura (Larus fuscus)
Quinta de Marim – Olhão
11 Outubro 2013
As gaivotas devolvidas à natureza neste dia tinham todas proveniências distintas e diversos motivos de ingresso. Chegaram-nos de locais como Faro, Albufeira, Monte Gordo, Almancil e Olhão, entregues por particulares ou encaminhadas por vigilantes do ICNF.
Várias ingressaram por doença que lhes causava debilidade extrema, incapacitando os movimentos, pelo que o seu tratamento consistiu em alimentação e tratamento especifico no combate à doença. Uma das gaivotas chegou-nos ainda juvenil, não apresentando no entanto qualquer lesão. Outras ainda, ingressaram apresentando diversos traumas como feridas na boca e asa, causadas por fios de pesca e fractura na asa.
Aquando da libertação as gaivotas foram baptizadas de “Paz”, “Grace”, “Montepio”, “Vale do Lobo”, “Auchan”, “Ana” e “Jumbo”.
Devolução à Natureza de um gaio (Garrulus glandarius)
Quinta de Marim – Olhão
11 Outubro 2013
Um particular que passava férias em Quarteira manteve uma cria de gaio em cativeiro ilegal tendo-o entregue voluntariamente no RIAS quando as férias terminaram. O animal tinha algumas penas das asas e cauda danificadas e foi necessário seguir o crescimento das penas afectadas até estas se encontrarem em bom estado. Foi ainda submetido a treinos de voo para confirmar se conseguia voar bem e uma vez que se encontrava em perfeitas condições foi devolvido à Natureza por técnicas da Delta Cafés que o baptizaram de “Delta-Giro”
Obrigada a todos pela vossa colaboração!