15 gaivotas devolvidas à Natureza. Mas … o que as trouxe até nós?

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Como já é habitual no Sábado Livre, os participantes têm a possibilidade de visitar o Centro de Interpretação Ambiental do RIAS e ficar a conhecer melhor o trabalho que aqui fazemos. 

Foi com grande alegria que neste dia, tivemos a possibilidade de devolver à Natureza 15 gaivotas.



15 gaivotas que chegaram ao RIAS com sintomas de intoxicação alimentar (diarreia e desidratação), e paralisia muscular. Fracas, iriam certamente ter um fim trágico.



No entanto, e devido ao carinho que muitas pessoas têm pelos animais, muitas são trazidas até nós.
  

No ano passado, cerca de 47% das gaivotas que ingressaram no RIAS, apresentavam os mesmos sintomas.



Ainda não existem resultados que associem esta condição às gaivotas que ingressam no nosso centro

No entanto, em todo o mundo, há muitos anos que a ligação entre blooms de algas tóxicas e a morte de animais marinhos é reconhecida.


Designados mundialmente como Harmful Algae Blooms (HAB) ou ‘marés vermelhas’, estes eventos traduzem-se em enormes aglomerados de microscópicas algas (fitoplâncton) tóxicas. 


As toxinas produzidas são ingeridas por zooplâncton (minúsculos animais), e através da cadeia alimentar, irão acumular-se em animais de topo, como peixes, aves e mamíferos. 






Por certo já terá ouvido, que por vezes é proibida a apanha de bivalves em determinadas regiões do nosso país, que podem pôr em risco a saúde de quem os ingira. Isto porque estes animais são excelentes indicadores da existência de toxinas no oceano. Em Portugal, a concentração de biotoxinas e fitoplâncton nocivo existente em bivalves é monitorizada pelo IPMA. 
Para além disto, existem também projetos de investigação que têm como objetivo compreender a ligação entre estas algas tóxicas e os sintomas apresentados por aves marinhas.

Caso encontre uma ave que apresente os sintomas referidos em cima, deve cuidadosamente tentar apanhá-la, cobrindo a cabeça com uma toalha, colocá-la numa caixa, e trazê-la o mais rapidamente até nós. 

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