Uma nova espécie de mamífero em reabilitação no RIAS

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Entre os vinte e dois animais admitidos no RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens durante a primeira semana de novembro, um pertencia a uma espécie nunca registada nos nossos ingressos: o morcego-hortelão-escuro (Eptesicus serotinus).

Morcego-hortelão-escuro que sobreviveu à predação por um cão doméstico e se encontra em reabilitação.


Este  animal foi resgatado a tempo da boca de um cão doméstico, mas está incapacitado de voar devido a uma luxação grave no pulso da asa esquerda. Tendo em vista a sua reabilitação, está a ser tratado com antibiótico e anti-inflamatório ao mesmo tempo que é alimentado com larvas de insetos em abundância.



Em Portugal, os morcegos são principalmente insetívoros, podendo ingerir diariamente mais de metade do seu peso em insetos. Uma única colónia de
morcegos chega a consumir anualmente meia tonelada de insetos, sendo por isso elementos-chave no equilíbrio dos ecossistemas. 
O
morcego-hortelão-escuro é uma espécie de porte médio. 
As orelhas e as membranas alares são castanho escuras, o corpo mede
cerca de 7cm e pesa entre 18 e
25g – o indivíduo em recuperação no RIAS pesou 18,7g no momento do ingresso. 
A maturidade sexual das fêmeas e machos é atingida no primeiro ano de idade, sendo que esta espécie pode ter uma longevidade superior a 15 anos. Alimenta-se
principalmente de borboletas noturnas e escaravelhos que captura em voo,
pousadas em ramos ou no solo, e
 abriga-se em edifícios, mas pode também ser encontrado em pontes,
cavidades de árvores e fendas de rochas.

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