Na semana passada, o número de animais que ingressaram no RIAS – Centro de
Recuperação e Investigação de Animais Selvagens excedeu novamente o número de
animais libertados. Logo no Domingo, enquanto em Sagres um
peneireiro-vulgar era devolvido à natureza durante o Festival de Observação de
Aves e Actividades de Natureza, na Quinta de Marim cinco animais doentes ou feridos davam entrada nas
instalações do RIAS. Ao longo da semana, foram admitidos 63 animais no
RIAS, na sua maioria aves mas também quatro mamíferos. Embora 12 destes animais nos
tivessem sido entregues sem vida, estes casos são importantes para que no RIAS
sejam investigados os factores de risco para a conservação das populações
selvagens destas espécies.
Devolução à natureza de algumas aves apreendidas pelo SEPNA/GNR de Tavira.
Recuperação e Investigação de Animais Selvagens excedeu novamente o número de
animais libertados. Logo no Domingo, enquanto em Sagres um
peneireiro-vulgar era devolvido à natureza durante o Festival de Observação de
Aves e Actividades de Natureza, na Quinta de Marim cinco animais doentes ou feridos davam entrada nas
instalações do RIAS. Ao longo da semana, foram admitidos 63 animais no
RIAS, na sua maioria aves mas também quatro mamíferos. Embora 12 destes animais nos
tivessem sido entregues sem vida, estes casos são importantes para que no RIAS
sejam investigados os factores de risco para a conservação das populações
selvagens destas espécies.
Cria de ouriço-cacheiro que ingressou no RIAS no dia 7 de Outubro. |
A captura e abate ou cativeiro ilegal constitui
uma grave ameaça à conservação de muitos aves, nomeadamente passeriformes. A lei institui a
aplicação de coimas para estes casos, e caso tenha conhecimento de alguma
situação deve denunciar a ocorrência ao Serviço de Proteção da Natureza e
Ambiente (SEPNA/GNR). As situações em que a lei é aplicada são ainda uma minoria
face à realidade nacional e, muitas vezes, quem captura aves continua a fazê-lo pensando
que as suas acções ficarão impunes. Em consequência de uma apreensão realizada pelo SEPNA/GNR de Tavira a um particular, na sexta-feira foram-nos entregues 17 aves engaioladas. Estas incluíam seis espécies de fringilídeos da
avifauna selvagem de Portugal! Alguns pintassilgos, verdilhões, e um pintarroxo foram libertados imediatamente após o diagnóstico clínico, contudo duas milheirinhas, um tentilhão, um lugre, um pintarroxo e alguns pintassilgos e verdilhões permanecem em
recuperação no RIAS, uma vez que as suas penas de vôo se apresentavam
danificadas.
uma grave ameaça à conservação de muitos aves, nomeadamente passeriformes. A lei institui a
aplicação de coimas para estes casos, e caso tenha conhecimento de alguma
situação deve denunciar a ocorrência ao Serviço de Proteção da Natureza e
Ambiente (SEPNA/GNR). As situações em que a lei é aplicada são ainda uma minoria
face à realidade nacional e, muitas vezes, quem captura aves continua a fazê-lo pensando
que as suas acções ficarão impunes. Em consequência de uma apreensão realizada pelo SEPNA/GNR de Tavira a um particular, na sexta-feira foram-nos entregues 17 aves engaioladas. Estas incluíam seis espécies de fringilídeos da
avifauna selvagem de Portugal! Alguns pintassilgos, verdilhões, e um pintarroxo foram libertados imediatamente após o diagnóstico clínico, contudo duas milheirinhas, um tentilhão, um lugre, um pintarroxo e alguns pintassilgos e verdilhões permanecem em
recuperação no RIAS, uma vez que as suas penas de vôo se apresentavam
danificadas.
Várias aves em recuperação no RIAS foram também devolvidas
à natureza durante a última semana. Na terça-feira foi realizada a libertação
conjunta de três gaivotas-de-patas-amarelas e duas gaivotas-d’asa escura, que
ingressaram no RIAS neste final do verão e início de outono. No mesmo dia, um
pato-trombeteiro que esteve em recuperação no RIAS durante cerca de um mês e meio, pôde voar
para junto de outros patos, incluindo vários conspecíficos que invernam na
lagoa da Quinta de Marim.
à natureza durante a última semana. Na terça-feira foi realizada a libertação
conjunta de três gaivotas-de-patas-amarelas e duas gaivotas-d’asa escura, que
ingressaram no RIAS neste final do verão e início de outono. No mesmo dia, um
pato-trombeteiro que esteve em recuperação no RIAS durante cerca de um mês e meio, pôde voar
para junto de outros patos, incluindo vários conspecíficos que invernam na
lagoa da Quinta de Marim.
Devolução à natureza de um pato-trombeteiro junto à lagoa da Quinta de Marim. |
Também uma cria de andorinhão-pálido que nos foi
entregue após queda do ninho e foi alimentada quase incessantemente durante 15 dias,
oferecendo-lhe larvas de insectos numa pinça, foi libertada e na quarta-feira
pôde iniciar uma nova grande aventura… a sua primeira migração!
entregue após queda do ninho e foi alimentada quase incessantemente durante 15 dias,
oferecendo-lhe larvas de insectos numa pinça, foi libertada e na quarta-feira
pôde iniciar uma nova grande aventura… a sua primeira migração!
Devolução à natureza de uma cria de andorinhão pálido que esteve 15 em recuperação no RIAS. |