“Cada animal no seu galho”.. Conhecendo o backstage do RIAS..

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Sempre que recebemos visitantes no Centro de Interpretação Ambiental, é-nos perguntado se é possível ver os animais. 

O RIAS funciona como um hospital, recebendo animais selvagens feridos, doentes e debilitados, e por isso, queremos minimizar o stress a que estão sujeitos. Desta forma, apenas é possível visitar o Centro de Interpretação Ambiental.




Dada a curiosidade que sabemos haver, decidimos mostrar como são as instalações onde os animais estão enquanto recuperam.


Numa fase inicial, e dependendo sempre da condição física do animal, são colocados no internamento, onde ficarão enquanto precisarem de assistência para se alimentarem e/ou estabilizarem.




Após saírem deste espaço, são transferidos para câmaras de recuperação interiores, onde podemos continuar a monitorizá-los de perto.


Falcão-peregrino (Falco peregrinus)





Quando em recuperação, é importante que os animais estejam num ambiente semelhante ao seu habitat natural, para um maior conforto e uma maior probabilidade de recuperação. Por essa razão, as instalações do RIAS são adaptadas o máximo possível à espécie em questão. 



A sala das crias é um pequeno espaço onde geralmente estão os passeriformes, ouriços e cágados numa fase inicial, mas também camaleões, morcegos, ou crias de aves.


Nas câmaras de recuperação exteriores, cada espécie é colocada na instalação que mais se adequa às suas necessidades.


Após estar estabilizado, este sacarrabos (Herpestes ichneumon) foi transferido para uma instalação exterior semelhante a regiões de matagais mediterrânicos, o seu habitat preferido. 


No charco, geralmente colocamos patos, como frisadas, patos-reais, galeirões, ou mesmo garças, que habitam em zonas húmidas de água doce/salobra como pauis, lagoas, barragens e açudes. 


Por vezes, é necessário adaptar a instalação perante a chegada de um novo “hóspede”, como aconteceu com este ganso-patola (Morus bassanus). Aqui, foi improvisado um espaço com água salgada.




No entanto, estes habitats não são adequados, por exemplo, a aves de rapina. Para estas espécies, dependendo do porte e/ou fase etária, temos diferentes instalações.



O túnel de voo é onde colocamos aves de grande porte (como abutres, águias, cegonhas ou bufos-reais, entre outros) para que possam praticar o voo.


Grifos (Gyps fulvus)

Bufo-real (Bubo bubo)



Para corujas e mochos, as instalações têm árvores com caixas e locais onde podem ficar escondidos durante o dia (altura em que são menos ativos) e espaço suficiente para voar e recuperar forças.






As gaivotas, por sua vez, são colocadas numa instalação com um lago, onde podem limpar as suas penas e praticar o voo antes de serem devolvidas à Natureza.

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