Mais um caso a acrescentar aos 279 animais que ingressaram no RIAS com redes, fios ou anzóis presos no corpo!

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A poluição nos oceanos é um problema crescente. Atualmente, estima-se que cerca de 10% do lixo que existe nos oceanos corresponde a material de pesca (fios, anzóis, redes, …) perdido, abandonado ou descartado. Material este, que tem claramente um impacto negativo em todos os animais que vivem, ou dependem do meio aquático para sobreviver.


Desde que o RIAS está em funcionamento, ingressaram 279 animais com rede, fio ou anzol emaranhados no corpo. Apesar de haver um maior ingresso de aves, são vários os casos de répteis e mamíferos nestas situações. 

Cágado-mediterrânico (Mauremys leprosa) com anzol no interior da boca.

Ouriço-cacheiro (Erinaceus europaeus) que ingressou com rede em redor do corpo.


As linhas e redes de pesca, quando enredadas em membros, provocam uma falha na vascularização, que não sendo tratada pode resultar na necrose  (morte) dos tecidos. Por vezes, a única forma de salvar o animal é recorrer à amputação do membro afetado. 


Gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis) após cirurgia para amputação de pata.

Os anzóis, por sua vez, podem causar lesões internas nos animais, ou infeções graves. 

Ganso-patola (Morus bassanus) com anzol no estômago.


Gaivota de Audouin (Larus audouinii) com anzóis em ambas as patas e no bico.

A somar aos ferimentos causados por redes, fios ou anzóis, os animais apresentam sempre debilidade, resultado da incapacidade de movimentação ou alimentação.
 
O caso em destaque é de uma gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis) que ingressou com um fio – e respetiva amostra – enrolado nas patas, e um outro anzol preso na mandíbula.

No dia de ingresso. 

Foi necessário administrar antibiótico, e realizar a debridagem (remoção de tecido necrótico) e limpeza da ferida.

Após debridagem.

Dez dias após a debridagem.

Um mês após a debridagem.

Toda a dedicação direcionada a esta gaivota resultou na sua devolução à Natureza. 

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