Este pato-real (Anas platyrhynchos) chegou ao RIAS era ainda uma pequena cria. Foi atropelado, mas felizmente não apresentava lesões físicas. Estava sim, hipotérmico, debilitado e tinha estertores (ruídos pulmonares anormais). Foram-lhe administrados fluídos sub-cutâneos para compensar esta debilidade e a ave foi colocada no internamento, onde ficou sob monitorização constante.
A crescer a olhos vistos, e um mês depois de chegar ao RIAS, foi finalmente transferido para uma instalação exterior com charco, onde ficou em recuperação quase um mês até que foi devolvido à Natureza pela Júlia.
Os dois patos abaixo ingressaram no centro por uma razão diferente – não conseguiam voar. No entanto, durante o exame físico foi visível que o motivo estava relacionado com o facto de estarem a fazer a muda de penas. Neste período – que pode durar cerca de um mês -, a maioria das espécies de patos fazem a muda completa das suas penas, e não conseguem voar, ao contrário de outras aves que fazem uma mudança gradual das suas penas.
Por isso, estes dois patos ficaram no RIAS apenas o tempo suficiente para que terminassem a sua muda.